23 de mai. de 2025
Quando copiar não é trapaça — é inteligência de mercado
1. Pare de adivinhar: comece observando
A primeira virada de chave é simples: os dados estão aí. Só falta alguém analisar.
Com ferramentas como SimilarWeb, bibliotecas de anúncios do Google e da Meta, é possível descobrir:
Quais canais de tráfego seus concorrentes estão explorando.
Qual a proposta de valor que mais destacam.
Que tipo de oferta eles apresentam — e como entregam.
Não se trata de copiar e colar. É sobre entender o que está funcionando e traduzir isso para o seu contexto. Viu que seu concorrente atrai leads com um e-book direto ao ponto? Talvez seja hora de rever aquele whitepaper de 30 páginas.
2. Transforme observações em plano de ação
Após mapear as táticas eficazes, o próximo passo é construir um plano com base nessas referências:
O que você vai testar de diferente no seu tráfego?
Como vai melhorar sua proposta de valor?
Que tipo de isca ou oferta pode ser mais atrativa?
A dica de Leandro: comece simples, com hipóteses claras. Por exemplo, "testar landing page mais curta com foco em dor específica", inspirado numa análise de concorrente.
3. Testar, ajustar, repetir
Essa é a parte que separa quem aprende com o mercado de quem só olha de longe.
Ao aplicar a engenharia reversa, você entra num ciclo de teste e otimização:
Rode campanhas inspiradas nas referências.
Meça os resultados com critérios objetivos.
Ajuste conforme o retorno do mercado.
Aqui, consistência vale mais do que genialidade. Pequenas melhorias contínuas geram grandes resultados ao longo do tempo.
Sua concorrência não é inimiga, é matéria-prima
Em vez de encarar o sucesso alheio com frustração, que tal usar como combustível para seu crescimento?
Modelar funis de vendas dos concorrentes não é trapaça. É estratégia. É sobre observar o que o mercado está dizendo e responder com inteligência, velocidade e contexto.