10 de jul. de 2025
Liderar é mais emocional do que técnico
Ao assumir a liderança, o primeiro obstáculo raramente é a estratégia. É o emocional. Síndrome do impostor, medo de errar, dificuldade em delegar e a pressão por resultados são comuns, e muitas vezes silenciosos.
Não subestime o peso da responsabilidade. Mas também não carregue tudo sozinho. Mentoria, autoconhecimento e abertura a feedbacks não são bônus. São pré-requisitos.
Nos primeiros meses, o foco é (só) nas pessoas
Novo líder que tenta continuar operando como SDR sênior vira gargalo do time. A primeira missão é conquistar respeito, e isso se constrói com ações, não com crachá.
Práticas como 1:1 semanais, conversas transparentes, escuta ativa e rituais de equipe ajudam a criar segurança psicológica. Demonstre vulnerabilidade. Crie espaço para vozes diversas. Mostre que você está ali para servir, não para controlar.
Influenciar é mais importante do que executar
A mudança mais profunda da liderança é de identidade: de quem faz para quem desenvolve e influencia. O conceito de "hearts and minds" resume bem essa transição: você precisa conquistar a confiança emocional e o alinhamento racional do time.
Essa influência não vem do discurso, mas da consistência entre fala e ação. Gente segue quem inspira, não quem impõe.
Seu tempo é seu ativo mais estratégico
Líder desorganizado vira líder sobrecarregado. Eduarda recomenda dois pilares para lidar com isso: a matriz de Eisenhower (para decidir onde focar) e a disciplina da agenda (para garantir que o que é importante não seja atropelado pelo urgente).
Blocar tempo para 1:1, planejamento e desenvolvimento pessoal não é luxo. É o que permite liderar com clareza, e não no improviso.
Conclusão
A liderança não começa quando você recebe o cargo. Começa quando você entende que agora seu papel é multiplicar resultados por meio das pessoas. E isso exige escuta, estrutura e coragem para se transformar junto com o time.