A Jerusa surgiu de uma dor comum em operações de pré-venda: o tempo gasto com dúvidas operacionais, a curva longa de ramp-up e a dependência excessiva da liderança para perguntas recorrentes. Com a IA, a Comunitive centralizou o conhecimento, reduziu o número de interrupções e tornou o onboarding de novos SDRs muito mais rápido.

O segredo? A IA não substitui o humano. Ela elimina o que atrasa o trabalho humano.

O passo a passo para criar um agente que funciona

Caroline dividiu a jornada da Jerusa em quatro etapas práticas:

1. Defina o propósito do agente
Comece com uma pergunta: qual problema real esse agente resolve? Sem clareza de propósito, você só criará mais uma ferramenta subutilizada.

2. Organize e atualize sua base de conhecimento
Todo agente precisa de uma fonte rica e confiável para gerar respostas úteis. Use playbooks, documentos internos, processos, FAQs e mantenha tudo atualizado. O que alimenta o agente é o mesmo que alimenta um bom SDR.

3. Escreva boas instruções (prompts)
Defina o tom, os limites e o comportamento esperado. O agente deve refletir não apenas o que fazer, mas como fazer, alinhado à cultura da empresa.

4. Teste, refine, repita
A criação não termina na ativação. Validar a precisão, profundidade e o tom das respostas é parte fundamental. Ajuste até que o agente fale como sua equipe.

Mais estratégia, menos tecnologia

Um dos pontos mais importantes da aula: a tecnologia está acessível. Qualquer pessoa com uma conta no ChatGPT pode começar a testar hoje mesmo. O diferencial competitivo não está na ferramenta, mas no uso estratégico.

Construir um bom agente de IA exige disciplina operacional e cultura de documentação. Em vez de tratar a IA como uma “mágica”, encare-a como uma extensão do seu processo, com a vantagem de funcionar 24/7 e sem gargalos.