Se você trabalha com vendas consultivas, SaaS, B2B ou mesmo vendas diretas, já sabe: rejeições em vendas são parte do processo. Por mais bem preparado que você esteja, nem sempre vai ouvir um “sim”. Isso acontece porque existem fatores fora do seu controle: orçamento, prioridade, timing, concorrência e até a disposição emocional do cliente no momento do contato.

O ponto-chave? Não levar para o lado pessoal. Segundo Renato Lamardo, é preciso entender que o “não” não é sobre você — é sobre a necessidade do cliente naquele momento.

1. Não leve para o pessoal, leve para o processo

Renato contou sua própria trajetória: ele quase virou surfista profissional antes de entrar no mundo das vendas. Essa experiência mostrou algo poderoso: vendedor é humano, sente as rejeições, mas não deve se apegar emocionalmente a elas.

A dica aqui é mapear padrões: por que você está recebendo tantos “nãos”? Falta de alinhamento? Falta de timing? Erro de abordagem? Cada rejeição pode oferecer uma pista para melhorar. Rejeição sem aprendizado é só dor; rejeição com aprendizado vira evolução.

2. Relacionamento e Preparo: A Dupla Que Reduz o “Não”

Vendas consultivas não são transações rápidas. Elas envolvem múltiplas etapas, stakeholders e interações. Renato destacou que construir relacionamentos sólidos e ser transparente com o cliente faz toda a diferença.

Ferramentas como Salesforce, Sales Loft e Zoom Info ajudam a mapear os decisores, acompanhar as interações e manter os leads nutridos. Quem se antecipa às dores e necessidades do cliente chega mais preparado — e quanto mais preparado, menor a chance de receber um “não” inesperado.

3. Acreditar no produto: A base da resiliência em vendas

Você já tentou vender algo em que não acredita? Renato foi direto: quem não acredita no que vende desiste do primeiro obstáculo. Ter confiança no produto transmite segurança ao cliente e fortalece sua própria persistência como vendedor.

Mais do que decorar argumentos, acreditar genuinamente no valor que você entrega torna cada abordagem mais autêntica e convincente.

4. Saúde Mental: O ativo mais subestimado

Vendas é pressão: metas, comparações, relatórios, números. Renato reforçou a importância de cuidar da saúde mental, incorporando atividades que tragam prazer e equilíbrio. Pode ser surfe (como no caso dele), meditação, leitura, esportes — o essencial é manter um espaço para recarregar as energias.

Além disso, não viva em função da opinião dos outros. Foque no seu desenvolvimento contínuo, não na aprovação externa.