12 de jun. de 2025
Internacionalizar não é replicar, e sim reinterpretar
A digitalização encurtou distâncias, mas não eliminou as barreiras culturais. Hierarquia, formalidade, feriados e hábitos de negociação variam significativamente de um país latino-americano para outro. Ignorar essas nuances compromete parcerias, trava negociações e mina a confiança local.
Por isso, adaptar a comunicação e as práticas comerciais aos valores regionais é essencial. O sucesso está menos em “escalar um modelo” e mais em “ouvir para construir localmente”.
Expectativas desalinhadas destroem mais parcerias do que a concorrência
Outro ponto crítico da aula foi a importância de alinhar expectativas desde o início. Em mercados com ritmos diferentes de decisão e maturidade comercial, mudar regras no meio do caminho — sem clareza — quebra relações.
Nesse contexto, contar com profissionais nativos ou biculturais pode fazer toda a diferença. Eles atuam como pontes culturais, ajudando a traduzir mais do que a língua: traduzem códigos, costumes e expectativas.
Globalizar com humildade e inteligência relacional
As novas gerações facilitam essa expansão, pois já trazem um repertório mais globalizado. Ainda assim, a chave continua sendo a mesma: escuta ativa, respeito e estratégia com sensibilidade cultural.
Para empresas brasileiras, o alerta é claro: não leve o plano pronto. Leve o plano aberto. E esteja disposto a aprender com cada mercado.
💭 No fim do dia…
Crescer na América Latina não é sobre levar o que você faz aqui para lá — é sobre construir algo novo junto com quem já está lá.
Quem adapta com respeito, escala com consistência.