27 de mai. de 2025
A união que antecipa riscos e destrava novas oportunidades
A visão que Dani trouxe é simples: CS conhece o cliente como ninguém. Sabe quando ele está satisfeito, quando começa a se afastar, quando está pronto para crescer. O canal, por sua vez, tem capilaridade e relacionamento. Quando esses dois times trocam informação em tempo real, a operação ganha previsibilidade — e o cliente sente o impacto.
Na prática, essa integração evita surpresas. Um cliente prestes a churnar pode ser recuperado com um plano de ação conjunto. Uma conta satisfeita pode ser trabalhada com uma nova oferta. Tudo depende de um fluxo de comunicação constante e colaborativo entre os times.
Modelos diferentes para parceiros diferentes
Na WellHub, Dani mostrou como eles adaptam o modelo conforme o perfil do parceiro: alto contato para contas estratégicas, baixo contato para operações mais automatizadas. Isso permite que o CS dedique energia proporcional à importância e complexidade de cada relacionamento — e que os canais tenham clareza sobre seu papel em cada cenário.
Mais do que estratégia, essa diferenciação garante escalabilidade com qualidade. Sem isso, o risco é tratar todos os parceiros do mesmo jeito — e perder oportunidades por excesso ou falta de atenção.
Campanhas em conjunto, resultados em dobro
Outro ponto forte da aula foi a importância de campanhas coligadas. Quando CS e canais criam ações juntos — com metas claras, responsabilidades bem divididas e planos de ação integrados — o impacto é imediato. O parceiro se sente parte da estratégia, e não apenas um executador. E o cliente percebe valor contínuo na relação, o que reduz churn e abre espaço para novas vendas.
Dani reforça que campanhas de incentivo, reuniões conjuntas e ações coordenadas são mais do que “boas práticas” — são ferramentas de crescimento. Quando bem utilizadas, elas transformam base em pipeline.
No campo da retenção, parceria é tudo
Empresas que tratam canais como parte externa da operação estão perdendo o jogo. A verdadeira escala acontece quando canais e CS trabalham como um só time — compartilhando dados, insights e metas. Essa colaboração não é só uma tendência: é uma vantagem competitiva real, capaz de reduzir perdas e aumentar a receita com a base que você já tem.