29 de mai. de 2025
Canal bom não é o que vende mais — é o que entrega margem e escala
Segundo Toso, o primeiro passo é entender a dor do canal. Se o parceiro não vê valor, não engaja. Se não engaja, não entrega. Isso exige mais do que comissões: é preciso mapear stakeholders, alinhar expectativas e garantir processos internos que favoreçam a colaboração — e não a fricção.
Muitas empresas caem na armadilha de querer um sistema de vendas ideal enquanto mantêm abordagens defasadas ao mercado. A prioridade deve ser ajustar o go-to-market antes de buscar uma “ferramenta mágica”.
Lucro, não volume: o foco que muda o jogo
Toso foi direto: canal que não dá lucro, dá trabalho. Crescer só em volume pode iludir no curto prazo — mas compromete a sustentabilidade da operação. Por isso, ele defende o uso de testes A/B em estratégias comerciais e o fortalecimento da integração entre canais físicos e digitais com apoio da IA.
Tudo isso com um princípio claro: maximizar a rentabilidade por canal, não apenas o faturamento total.
Rede de contatos é ativo estratégico (mas só funciona se for real)
Outro conselho de Toso foi sobre networking. A melhor rede de contatos é aquela construída antes de você precisar dela. Isso vale tanto para parcerias comerciais quanto para talentos e investidores. E também para canais: quem planta relacionamento colhe distribuição.
No fim do dia…
Crescimento por canais exige disciplina, escuta ativa e visão de longo prazo. Não é sobre “vender mais com menos esforço”. É sobre construir sistemas, processos e relacionamentos que escalam com eficiência.
Se você quer canal que performa, trate-o como parte do negócio — e não como acessório da operação.